A Medicina Alternativa que foi “marginalizada” deve ser chamada, na minha opinião, de Medicina Integrativa, Medicina Perceptiva ou Medicina do Futuro.
É este tipo de cura que o mundo precisa.
Tratamentos que levam em consideração todos os aspectos do ser humano, incluindo o fato de que as pessoas que estão passando por consultas têm sentimentos e emoções por trás de um rosto e de uma queixa física.
Deve-se olhar o ser humano em toda sua amplitude. Isto sim deve ser o maior investimento da saúde.
Mas insistentemente a maior aposta do tratamento universal à saúde é o investimento em mais exames e mais remédios.
É a busca infindável do melhor medicamento no mercado. Não está errado buscar novas formas de tratamentos. Mas pra mim, de nada adianta receitar pílulas, se quem o faz está ausente e desconectado.
Esqueceram que o ser humano que está ali, após aguardar tanto na sala de espera, quer um encontro. Um encontro de seres humanos presentes naquele momento.
Vejo aumentar a cada dia a procura por práticas e tratamentos da antiguidade, que mais lembram o chá tiro e queda da vovó, a massagem carinhosa no machucado da mãe, e mesmo as bolinhas doces da homeopatia estão em alta.
Chamam de Ki, força etérica, prana, energia, não importa o nome. Mas lembrar-se da existência de uma força maior é o mínimo que devemos fazer pra começarmos a falar em saúde preventiva.
É só uma questão de foco.
O ser humano, antes de tudo, quer ser ouvido.
Isso mesmo, ouvido….Ele não quer pílulas mágicas num invólucro de plástico.
Ele quer sentir, ser olhado, ser tocado e por consequência ser curado.
OUVIR é Conectar-se. É estar 100% presente na sala de atendimento que aquele semelhante entrou após meses de espera e com grande expectativa.
Esta é a verdadeira cura.
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